O dia que Lavras foi notícia em todo mundo
quando fomos visitados por seres de outro planeta
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Noite fria da madrugada de primeiro de junho de 1969. Algumas pessoas encontravam-se nas ruas, já que no tradicional Clube de Lavras estava acontecendo um de seus famosos bailes. Alguns bares encontravam-se abertos e alguns bêbados ziguezagueavam e tropeçavam nas ruas tranqüilas que ainda eram calçadas de paralelepípedos.
Era uma noite comum de inverno como tantas outras em uma cidade interiorana, quando de repente, um objeto voador não identificado sobrevoou Lavras de norte a sul, de leste a oeste, deixando em polvorosa os boêmios, os motoristas de taxi, os policiais que faziam a ronda naquela noite e algumas pessoas que transitavam pelas ruas frias da cidade.
Era um disco voador de aproximadamente 50 metros de diâmetro e que foi documentado pelas lentes da câmera do médico Rêmulo Tourino Furtini, que depois teve seu material requisitado pelo Exército e pela Força Aérea Brasileira e posteriormente, entregue aos cuidados da NASA, nos Estados Unidos, para pesquisas, tanto das fotos quanto do equipamento utilizado: uma câmera simples e sem muitos recursos técnicos.
O fato foi noticiado em todo mundo, inclusive no Brasil, apesar da principal foto, que mostrava um prato com uma pequena cúpula em cima e uma outra maior em baixo e exibia algumas pequenas janelas, não ter sido publicada em nenhum jornal ou revista brasileira, já que o Brasil passava por momentos difíceis com o regime militar que vivia seus momentos áureos.
Na revista "O Cruzeiro", o mais importante órgão de informação do país naquela época - equiparada hoje à revista "Veja" - a matéria ocupou duas páginas, com o título: "Mistério nos céus de Lavras" e teve até mesmo uma chamada na capa - "O disco voador mineiro" - dividindo o espaço com a notícia da morte do ator Robert Taylor, protagonista do clássico "A Dama das Camélias."
Outros importantes órgãos de imprensa do Brasil também registraram o fenômeno, tais como: "Fatos & Fotos", "Manchete", "Realidade" e vários jornais.
O médico Rêmulo Tourino Furtini, que fotografou o objeto, concedeu a seguinte entrevista à revista "O Cruzeiro."
"Passava pouco da meia noite, já 1º de junho. Na sala de minha casa e em minha companhia estavam minha esposa, sua mãe e uma cunhada. Nisto, o telefone toca. Meu sogro informava que um objeto estranho estava nos céus da cidade. Fui até a varanda, vi o céu nublado e em meio à escuridão lá estava a coisa, com brilho alaranjado no centro e branco na periferia. Não poderia ser nenhum satélite e nem uma estrela. Disso tenho certeza. O objeto não identificado estava mais ou menos 200 metros acima da torre da Rádio Cultura (naquela época a torre da Rádio Cultura localizava-se no alto do bairro de Nova Lavras) e distanciado de mim uns dois quilômetros. Lembrei-me de que tinha um filme virgem na máquina. Corri para dentro. Voltei com a máquina e bati a primeira chapa rapidamente, temendo que o objeto sumisse. Sou fotógrafo amador e, portanto, sem maiores conhecimentos técnicos a respeito. Na máquina estavam estes números: distância, 1,4; diafragma, 8 e a velocidade, 60. O filme tinha a sensibilidade de 125 asas. Pois bem. Depois de fazer a primeira fotografia, voltei até a sala de minha casa, regulei a máquina novamente e bati novas fotos, em várias velocidades e aberturas de diafragma variadas. Assim o consegui pelo fato de o objeto permanecer parado por alguns minutos. Depois, deslocou-se para a direita, para cima, para baixo e foi desaparecendo, movimentos estes feitos com bastante velocidade. Não dormi naquela noite. Se contasse para alguém, iam me chamar de louco. Pedi em casa que ninguém comentasse o fato. Com isso, retive o filme por dois dias em minha casa, aguardando o pronunciamento de outras pessoas, que não de minha família sobre a estranha visão."
O conceituado médico Rêmulo Tourino Furtini passou dois dias guardando o filme em segredo, até que percebeu que uma grande quantidade de pessoas havia visto o OVNI sobrevoando os céus de Lavras e que nas rodas não se falava outro assunto.
O filme foi então encaminhado ao "Foto Flash", do fotógrafo Paulo Vítor Neves, que também falou à reportagem da revista "O Cruzeiro.""De fato, em dias da semana passada, fui procurado pelo Dr. Rêmulo, que afirmou ter visto um clarão no céu e um objeto estranho, que havia fotografado. Pediu-me para revelar e verificar se continha alguma coisa, pois não tinha certeza se conseguira gravar algo no filme. Entrei para o laboratório e, depois de alguns minutos, levantei o filme ainda molhado e tentei vê-lo através de uma luz. Pensei que estivesse toda branca a chapa. Mas verifiquei com mais vagar e observei certos pontos. Chamei o Dr. Rêmulo, mostrei-lhe o resultado e ele saiu dando pulos de alegria. Quanto ao que foi fixado no filme, não posso adiantar o que seja.
Apenas acrescento que qualquer outro objeto não teria condição de ser fotografado em noite escura como aquela, pois o que apareceu na foto foi a luz da coisa. É só."
Muitas outras pessoas puderam observar o fenômeno, que segundo consta, voltou a acontecer nos dias 2 e 3 de junho. Os repórteres da revista "O Cruzeiro" chegaram a relacionar até cem pessoas idôneas que afirmavam ter visto o estranho objeto cintilante cruzando o céu da cidade na madrugada do dia primeiro.
Entre as pessoas relacionadas, os repórteres da revista "O Cruzeiro" ouviram o depoimento do engenheiro civil José Alfredo Unes, que na época era chefe de Setor da Rede Ferroviária Centro Oeste.
Segundo o engenheiro José Alfredo Unes, que chegou até mesmo a fazer alguns desenhos do que viu para algumas revistas estrangeiras, quando regressava do Clube de Lavras com sua família, foi surpreendido com aquela estranha visão, e assim narrou aos repórteres da revista "O Cruzeiro.""O objeto apareceu em minha rua, Venerando Pereira, 54 - conta o engenheiro - e possuía uma luminosidade tão grande que não dava para vê-lo além da luz que o envolvia. Então apanhei uma garrafa de cerveja, quebrei e vi aquilo através do vidro partido. Fiquei impressionado, e com as pernas tremendo, diante do objeto. Tinha uns 50 metros de diâmetro, uma luz vermelho-alaranjada, uma forma elíptica e uma espécie de cabine saindo de seu interior, virada para baixo. Quando se movimentava, somente aparecia sua formação elíptica. Era um objeto não identificado. Não tinha condição de ser nenhum fenômeno meteorológico. Depois, pensando que estivesse tendo visões, procurei um médico. Lembrei-me, então, de que estava acompanhado de minha filha Ana Maria, que viu aquele objeto deslocando-se em toda direção, em sentido vertical, e cujo clarão vinha em nosso caminho. Também o viram o meu vizinho Paulo Araújo e alguns rapazes que voltavam de uma festa."
O disco voador passou pelo centro da cidade, dirigiu-se para o bairro de Nova Lavras, onde ficou algum tempo parado próximo à antena da Rádio Cultura, desceu e deu um vôo razante sobre a rua Afonso Pena, nas proximidades do Instituto Gammon e subiu margeando o leito da antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, hoje avenida Sylvio Menicucci.
Depois disso, o objeto voador sobrevoou o Tiro de Guerra, o Colégio Nossa Senhora Aparecida, o Jardim São Paulo e chegou até mesmo a fazer um pouso em um pasto, exatamente onde é hoje a residência do analista de sistema Mateus Fantazzini, onde é hoje o bairro Centenário.
Este pouso foi testemunhado por seis atiradores do TG e pelo segundo sargento Inocêncio França Ferreira, comandante do Tiro de Guerra 04-264, na época.
O depoimento do sargento França - depois de autorizado pelo Exército Brasileira - para a revista "O Cruzeiro" foi o seguinte: Estávamos na sede do Tiro de Guerra - diz o sargento - quando um amigo nosso passou de carro indagando se havíamos visto o disco. Passaram outros automóveis, então, resolvemos ir também. Vimos o objeto e passamos a discutir. Uns diziam que era uma estrela, outros achavam que era uma luz de um carro. Fomos mais adiante, até aonde nosso automóvel pudesse andar. Em certo trecho, saímos correndo em direção a coisa. Lá estava ela a nossa distância de pouco mais de 100 metros. À nossa frente, uma cerca de arame farpado impedia a passagem. O objeto estava quase a um metro do chão, envolvido por uma luz avermelhada e muito forte, impedindo que pudéssemos distinguir sua forma. O atirador Carlos Renato de Souza tentou pular a cerca para observar mais de perto. Impedi a manobra. Então, resolvemos dar a volta. Aí, o estranho objeto deu uma volta de 90 graus, na altura da estação da Cemig, e foi brilhar dezenas de quilômetros mais abaixo, na altura da estrada que liga Lavras a Ijaci, de onde desapareceu.
Dos seis atiradores, três se aproximaram mais do objeto voador, chegando a estar aproximadamente cem metros de distância do OVNI, separados apenas por uma frágil cerca de arame farpado; são eles: Júlio César Vitorino, Ronaldo de Souza e Carlos Renato de Souza, o conhecido Nanato, irmão do ex-prefeito, ex-deputado e ex-secretário de Estado Maurício Pádua Souza.
Nanato levou os repórteres da revista "O Cruzeiro" ao local exato da descida da suposta espaçonave, onde surgiu um enorme círculo que chegou a queimar a vegetação. Lá constatou-se o tamanho do objeto, medindo-se o raio da circunferência.
Outra testemunha da aparição do disco voador foi Emília Vilela, esposa do médico Gilberto Vilela, que também prestou depoimento para a imprensa do todo país.
O fato da aparição do disco voador em Lavras, além de ocupar as principais páginas dos mais importantes jornais em todo mundo, foi alvo de estudo de várias organizações não governamentais no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos.
O médico Rêmulo Tourino Furtini chegou a receber correspondências de vários países do mundo, inclusive do extinto bloco Soviético, que queriam mais informações sobre o ocorrido na madruga fria de primeiro de junho de 1969 e principalmente, saber da foto censurada e desaparecida.
Depois de algum tempo e de inúmeros estudos de especialistas da NASA, o Exército Brasileiro e a Aeronáutica foram informados que a luminosidade do estranho objeto voador não se tratava simplesmente de uma luz, mas de uma radiação, descartando de vez o que poderia ser eventualmente taxado de fraude, por incrédulos.
Antes dessa aparição, uma outra foi verificada em 18 de maio, ou seja, 13 dias antes. Depois dessas aparições, outra ocorreu no dia 24 de novembro de 1970, quando um objeto voador não identificado cruzou o céu de Lavras no início da noite, mais precisamente às 19 horas. O estranho objeto em forma de um disco luminoso foi visto por centenas de pessoas. Em menos de duas horas depois, as emissoras de televisão de Belo Horizonte noticiaram o aparecimento do OVNI em Divinópolis e na capital do Estado. Em Belo Horizonte, segundo a imprensa, o estranho objeto deixou sem energia elétrica vários bairros da cidade por onde passava, e os automóveis, com a corrente elétrica cortada momentaneamente.
O fenômeno de Belo Horizonte ficou conhecido internacionalmente. Em um programa de televisão, "O Globo Repórter", que tratou de assuntos ligados a objetos voadores não identificados, o mistério da noite de 24 de novembro de 1970 foi lembrado até mesmo por profissionais da imprensa da extinta TV Itacolomi, que chegaram a registrar alguns movimentos do objeto à longa distância.
Esta notícia da passagem do OVNI em Lavras, Divinópolis e posteriormente em Belo Horizonte, no dia 24 de novembro, foi registrada nas páginas do jornal "Tribuna de Lavras."
Quase na mesma época, o fenômeno foi verificado em São Tomé das Letras, Ayuruoca e em Itumirim, sendo nesta última, em uma pedreira de propriedade da Rede Ferroviária. Segundo depoimentos de alguns moradores do lugar, o objeto chegou a tocar o chão e permanecer por alguns minutos. As aparições em São Tomé das Letras, Ayuruoca e Itumirim não foram registradas como em Lavras; contam apenas com testemunhos oralizados.
O primeiro registro de um OVNI em Lavras se deu em 14 de outubro de 1896, há mais de cem anos, quando um grande número de pessoas afirmaram ter visto uma figura cintilante descer próximo a uma mina no lugar denominado "Água Limpa", a que se deu o nome de "Santa", provocando, segundo o professor Firmino Costa, que registrou o acontecido na imprensa, uma verdadeira peregrinação àquele ponto. Várias pessoas passaram algumas noites acampadas próximas à mina, na expectativa de voltar a ver a "Santa", porém, a aparição não se repetiu. Esta mina ainda existe e algumas pessoas mais velhas a chamam de "mina sagrada" ou "mina santa", já que assim a conheceram.
Fenômenos semelhantes acontecem em todo mundo, porém, o que ocorreu em Lavras na madrugada de primeiro de junho de 1969 e que foi documentado pelas lentes da câmera do médico Rêmulo Tourino Furtini, é considerado pelos ufólogos como um contato de segundo grau, talvez um dos mais importantes do mundo, já que as testemunhas são centenas de pessoas idôneas, as manobras do objeto foram documentadas por uma câmera simples e sem muitos recursos e as provas atestadas pela NASA.
Fonte de informação: www.lavrasnews.com.br
O fato foi noticiado em todo mundo, inclusive no Brasil, apesar da principal foto, que mostrava um prato com uma pequena cúpula em cima e uma outra maior em baixo e exibia algumas pequenas janelas, não ter sido publicada em nenhum jornal ou revista brasileira, já que o Brasil passava por momentos difíceis com o regime militar que vivia seus momentos áureos.
Na revista "O Cruzeiro", o mais importante órgão de informação do país naquela época - equiparada hoje à revista "Veja" - a matéria ocupou duas páginas, com o título: "Mistério nos céus de Lavras" e teve até mesmo uma chamada na capa - "O disco voador mineiro" - dividindo o espaço com a notícia da morte do ator Robert Taylor, protagonista do clássico "A Dama das Camélias."
Outros importantes órgãos de imprensa do Brasil também registraram o fenômeno, tais como: "Fatos & Fotos", "Manchete", "Realidade" e vários jornais.
O médico Rêmulo Tourino Furtini, que fotografou o objeto, concedeu a seguinte entrevista à revista "O Cruzeiro."
"Passava pouco da meia noite, já 1º de junho. Na sala de minha casa e em minha companhia estavam minha esposa, sua mãe e uma cunhada. Nisto, o telefone toca. Meu sogro informava que um objeto estranho estava nos céus da cidade. Fui até a varanda, vi o céu nublado e em meio à escuridão lá estava a coisa, com brilho alaranjado no centro e branco na periferia. Não poderia ser nenhum satélite e nem uma estrela. Disso tenho certeza. O objeto não identificado estava mais ou menos 200 metros acima da torre da Rádio Cultura (naquela época a torre da Rádio Cultura localizava-se no alto do bairro de Nova Lavras) e distanciado de mim uns dois quilômetros. Lembrei-me de que tinha um filme virgem na máquina. Corri para dentro. Voltei com a máquina e bati a primeira chapa rapidamente, temendo que o objeto sumisse. Sou fotógrafo amador e, portanto, sem maiores conhecimentos técnicos a respeito. Na máquina estavam estes números: distância, 1,4; diafragma, 8 e a velocidade, 60. O filme tinha a sensibilidade de 125 asas. Pois bem. Depois de fazer a primeira fotografia, voltei até a sala de minha casa, regulei a máquina novamente e bati novas fotos, em várias velocidades e aberturas de diafragma variadas. Assim o consegui pelo fato de o objeto permanecer parado por alguns minutos. Depois, deslocou-se para a direita, para cima, para baixo e foi desaparecendo, movimentos estes feitos com bastante velocidade. Não dormi naquela noite. Se contasse para alguém, iam me chamar de louco. Pedi em casa que ninguém comentasse o fato. Com isso, retive o filme por dois dias em minha casa, aguardando o pronunciamento de outras pessoas, que não de minha família sobre a estranha visão."
O conceituado médico Rêmulo Tourino Furtini passou dois dias guardando o filme em segredo, até que percebeu que uma grande quantidade de pessoas havia visto o OVNI sobrevoando os céus de Lavras e que nas rodas não se falava outro assunto.
O filme foi então encaminhado ao "Foto Flash", do fotógrafo Paulo Vítor Neves, que também falou à reportagem da revista "O Cruzeiro.""De fato, em dias da semana passada, fui procurado pelo Dr. Rêmulo, que afirmou ter visto um clarão no céu e um objeto estranho, que havia fotografado. Pediu-me para revelar e verificar se continha alguma coisa, pois não tinha certeza se conseguira gravar algo no filme. Entrei para o laboratório e, depois de alguns minutos, levantei o filme ainda molhado e tentei vê-lo através de uma luz. Pensei que estivesse toda branca a chapa. Mas verifiquei com mais vagar e observei certos pontos. Chamei o Dr. Rêmulo, mostrei-lhe o resultado e ele saiu dando pulos de alegria. Quanto ao que foi fixado no filme, não posso adiantar o que seja.
Apenas acrescento que qualquer outro objeto não teria condição de ser fotografado em noite escura como aquela, pois o que apareceu na foto foi a luz da coisa. É só."
Muitas outras pessoas puderam observar o fenômeno, que segundo consta, voltou a acontecer nos dias 2 e 3 de junho. Os repórteres da revista "O Cruzeiro" chegaram a relacionar até cem pessoas idôneas que afirmavam ter visto o estranho objeto cintilante cruzando o céu da cidade na madrugada do dia primeiro.
Entre as pessoas relacionadas, os repórteres da revista "O Cruzeiro" ouviram o depoimento do engenheiro civil José Alfredo Unes, que na época era chefe de Setor da Rede Ferroviária Centro Oeste.
Segundo o engenheiro José Alfredo Unes, que chegou até mesmo a fazer alguns desenhos do que viu para algumas revistas estrangeiras, quando regressava do Clube de Lavras com sua família, foi surpreendido com aquela estranha visão, e assim narrou aos repórteres da revista "O Cruzeiro.""O objeto apareceu em minha rua, Venerando Pereira, 54 - conta o engenheiro - e possuía uma luminosidade tão grande que não dava para vê-lo além da luz que o envolvia. Então apanhei uma garrafa de cerveja, quebrei e vi aquilo através do vidro partido. Fiquei impressionado, e com as pernas tremendo, diante do objeto. Tinha uns 50 metros de diâmetro, uma luz vermelho-alaranjada, uma forma elíptica e uma espécie de cabine saindo de seu interior, virada para baixo. Quando se movimentava, somente aparecia sua formação elíptica. Era um objeto não identificado. Não tinha condição de ser nenhum fenômeno meteorológico. Depois, pensando que estivesse tendo visões, procurei um médico. Lembrei-me, então, de que estava acompanhado de minha filha Ana Maria, que viu aquele objeto deslocando-se em toda direção, em sentido vertical, e cujo clarão vinha em nosso caminho. Também o viram o meu vizinho Paulo Araújo e alguns rapazes que voltavam de uma festa."
O disco voador passou pelo centro da cidade, dirigiu-se para o bairro de Nova Lavras, onde ficou algum tempo parado próximo à antena da Rádio Cultura, desceu e deu um vôo razante sobre a rua Afonso Pena, nas proximidades do Instituto Gammon e subiu margeando o leito da antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, hoje avenida Sylvio Menicucci.
Depois disso, o objeto voador sobrevoou o Tiro de Guerra, o Colégio Nossa Senhora Aparecida, o Jardim São Paulo e chegou até mesmo a fazer um pouso em um pasto, exatamente onde é hoje a residência do analista de sistema Mateus Fantazzini, onde é hoje o bairro Centenário.
Este pouso foi testemunhado por seis atiradores do TG e pelo segundo sargento Inocêncio França Ferreira, comandante do Tiro de Guerra 04-264, na época.
O depoimento do sargento França - depois de autorizado pelo Exército Brasileira - para a revista "O Cruzeiro" foi o seguinte: Estávamos na sede do Tiro de Guerra - diz o sargento - quando um amigo nosso passou de carro indagando se havíamos visto o disco. Passaram outros automóveis, então, resolvemos ir também. Vimos o objeto e passamos a discutir. Uns diziam que era uma estrela, outros achavam que era uma luz de um carro. Fomos mais adiante, até aonde nosso automóvel pudesse andar. Em certo trecho, saímos correndo em direção a coisa. Lá estava ela a nossa distância de pouco mais de 100 metros. À nossa frente, uma cerca de arame farpado impedia a passagem. O objeto estava quase a um metro do chão, envolvido por uma luz avermelhada e muito forte, impedindo que pudéssemos distinguir sua forma. O atirador Carlos Renato de Souza tentou pular a cerca para observar mais de perto. Impedi a manobra. Então, resolvemos dar a volta. Aí, o estranho objeto deu uma volta de 90 graus, na altura da estação da Cemig, e foi brilhar dezenas de quilômetros mais abaixo, na altura da estrada que liga Lavras a Ijaci, de onde desapareceu.
Dos seis atiradores, três se aproximaram mais do objeto voador, chegando a estar aproximadamente cem metros de distância do OVNI, separados apenas por uma frágil cerca de arame farpado; são eles: Júlio César Vitorino, Ronaldo de Souza e Carlos Renato de Souza, o conhecido Nanato, irmão do ex-prefeito, ex-deputado e ex-secretário de Estado Maurício Pádua Souza.
Nanato levou os repórteres da revista "O Cruzeiro" ao local exato da descida da suposta espaçonave, onde surgiu um enorme círculo que chegou a queimar a vegetação. Lá constatou-se o tamanho do objeto, medindo-se o raio da circunferência.
Outra testemunha da aparição do disco voador foi Emília Vilela, esposa do médico Gilberto Vilela, que também prestou depoimento para a imprensa do todo país.
O fato da aparição do disco voador em Lavras, além de ocupar as principais páginas dos mais importantes jornais em todo mundo, foi alvo de estudo de várias organizações não governamentais no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos.
O médico Rêmulo Tourino Furtini chegou a receber correspondências de vários países do mundo, inclusive do extinto bloco Soviético, que queriam mais informações sobre o ocorrido na madruga fria de primeiro de junho de 1969 e principalmente, saber da foto censurada e desaparecida.
Depois de algum tempo e de inúmeros estudos de especialistas da NASA, o Exército Brasileiro e a Aeronáutica foram informados que a luminosidade do estranho objeto voador não se tratava simplesmente de uma luz, mas de uma radiação, descartando de vez o que poderia ser eventualmente taxado de fraude, por incrédulos.
Antes dessa aparição, uma outra foi verificada em 18 de maio, ou seja, 13 dias antes. Depois dessas aparições, outra ocorreu no dia 24 de novembro de 1970, quando um objeto voador não identificado cruzou o céu de Lavras no início da noite, mais precisamente às 19 horas. O estranho objeto em forma de um disco luminoso foi visto por centenas de pessoas. Em menos de duas horas depois, as emissoras de televisão de Belo Horizonte noticiaram o aparecimento do OVNI em Divinópolis e na capital do Estado. Em Belo Horizonte, segundo a imprensa, o estranho objeto deixou sem energia elétrica vários bairros da cidade por onde passava, e os automóveis, com a corrente elétrica cortada momentaneamente.
O fenômeno de Belo Horizonte ficou conhecido internacionalmente. Em um programa de televisão, "O Globo Repórter", que tratou de assuntos ligados a objetos voadores não identificados, o mistério da noite de 24 de novembro de 1970 foi lembrado até mesmo por profissionais da imprensa da extinta TV Itacolomi, que chegaram a registrar alguns movimentos do objeto à longa distância.
Esta notícia da passagem do OVNI em Lavras, Divinópolis e posteriormente em Belo Horizonte, no dia 24 de novembro, foi registrada nas páginas do jornal "Tribuna de Lavras."
Quase na mesma época, o fenômeno foi verificado em São Tomé das Letras, Ayuruoca e em Itumirim, sendo nesta última, em uma pedreira de propriedade da Rede Ferroviária. Segundo depoimentos de alguns moradores do lugar, o objeto chegou a tocar o chão e permanecer por alguns minutos. As aparições em São Tomé das Letras, Ayuruoca e Itumirim não foram registradas como em Lavras; contam apenas com testemunhos oralizados.
O primeiro registro de um OVNI em Lavras se deu em 14 de outubro de 1896, há mais de cem anos, quando um grande número de pessoas afirmaram ter visto uma figura cintilante descer próximo a uma mina no lugar denominado "Água Limpa", a que se deu o nome de "Santa", provocando, segundo o professor Firmino Costa, que registrou o acontecido na imprensa, uma verdadeira peregrinação àquele ponto. Várias pessoas passaram algumas noites acampadas próximas à mina, na expectativa de voltar a ver a "Santa", porém, a aparição não se repetiu. Esta mina ainda existe e algumas pessoas mais velhas a chamam de "mina sagrada" ou "mina santa", já que assim a conheceram.
Fenômenos semelhantes acontecem em todo mundo, porém, o que ocorreu em Lavras na madrugada de primeiro de junho de 1969 e que foi documentado pelas lentes da câmera do médico Rêmulo Tourino Furtini, é considerado pelos ufólogos como um contato de segundo grau, talvez um dos mais importantes do mundo, já que as testemunhas são centenas de pessoas idôneas, as manobras do objeto foram documentadas por uma câmera simples e sem muitos recursos e as provas atestadas pela NASA.
Fonte de informação: www.lavrasnews.com.br
Na ocasião, vi em Resende Costa, luz idêntica à das fotos, das quais tive conhecimento por volta de 1997, quando estava servindo em Lavras.
ResponderExcluirOntem, dia 18/01/2018, as 09:00 da manha visualizei tres ovnis brancos compridos do formato ao que o ator Carlos Vereza avistou do Ap dele no Rio de Janeiro, ele postou no youtube, porem sem pairar, eles estavam ha uma boa distancia um do outro e seguiram em linha reta sendo que um deles viraram para a esquerda os outros dois permaneceram em linha reta ate sumirem de minha visao.as 15:00 hrs do mesmo dia visualizei um ponto branco branquinho como nuvem, ao olhar vi que eram dois, se aproximavam e se afastavam uma da outra, ai surgiu um terceiro, ficaram se movendo os tres pontos brancos . quando baixei a cabeça tentando por zoom no celular eles simplesmente desapareceram fiquei horas observando na tentativa de ver se poderiam estar atras das nuvens ,mas foi em vao as nuvens foram se movendo se juntando ate se discipar e nao os vi mais. Foi maravilhosa minha experiencia e gostaria de conversar com alguem que tbm possa ter visto . gratidao
ResponderExcluirEm 24/11/1970 eu tinha 14 anos e avistei o tal objeto registrado na reportagem acima. Era por volta das 19h30, quando minha mãe nos alertou apontando o céu e dizendo: "olha lá um disco voador". Anos depois, conheci várias pessoas que viram o mesmo objeto. Entre elas os escritores Frei Beto e Roberto Drummond, com quem trabalhei no Estado de Minas.
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