Eis uma publicidade curiosa, de tempos menos politicamente corretos, publicada há exatos 119 anos no jornal Cidade de Lavras, edição 145, de 27 de dezembro de 1896.
domingo, 27 de dezembro de 2015
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Olavo tem razão
Leiam a ótima entrevista do jornalista Marco Aurélio Bissoli com o cineasta Josias Teófilo sobre o documentário "O Jardim das Aflições".
Trecho:
domingo, 1 de novembro de 2015
Visita ao Pró-Memória do Instituto Presbiteriano Gammon
Comemorando o mês do aniversário de Lavras, os alunos do grupo "Túnel do Tempo" do CEDET fizeram uma visita especial ao Pró-Memória do Instituto Presbiteriano Gammon, escola centenária que muito contribuiu para o progresso da cidade. Lá foram recepcionados por nossa voluntária de longa data, a professora Vanda Amâncio Bezerra Mendes, a memória viva daquela instituição.
Dona Vandinha, como também é conhecida, contou como os missionários presbiterianos vieram para Lavras em 1892 para fundar uma nova escola, além de comentar casos curiosos de sua infância quando era aluna interna no Colégio Kemper. Os alunos ficaram fascinados com a simpatia da coordenadora do Pró-Memória, e ainda receberam de presente uma antologia de poemas e textos de ex-alunos gammonenses por ela editada.
Veja as fotos:
sábado, 3 de outubro de 2015
Trem de Passageiros entre Lavras e Três Corações
TREM DE PASSAGEIROS ENTRE LAVRAS E TRÊS CORAÇÕES - RELEASE

O Sul de Minas está prestes a ter de volta um pouquinho do que foi perdido há vários anos atrás: trens carregando gente. Pelo esforço de anos de vários entusiastas do transporte ferroviário, Lavras e Três Corações podem começar a se preparar para andar novamente de trem. Este trem poderá se chamar “EXPRESSO DO REI”.
sábado, 1 de agosto de 2015
"Minha Aldeia - A Pérola do Rio Grande", por Márcio Salviano Vilela
Márcio Salviano Vilela é um daqueles historiadores não-profissionais que consegue ser mais produtivo e relevante que muitos acadêmicos dos círculos universitários. Autor de várias obras de referência para a historiografia regional, eis que recentemente Márcio publicou mais um valioso trabalho sobre sua cidade natal, Ribeirão Vermelho.
O livro "Minha Aldeia - A Pérola do Rio Grande. Apontamentos Históricos do Distrito de Ribeirão Vermelho, Comarca de Lavras, Estado de Minas Gerais, Brasil, 1901-1948", editado pela Indi (2014), se destaca à primeira vista pela dimensão: são 736 páginas! Seu conteúdo descreve com minúcia o processo de ocupação das terras adjacentes ao rio Grande na localidade outrora denominada Porto Alegre, que hoje é o município de Ribeirão Vermelho, um dos menores de Minas Gerais.
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Dissertação sobre a Praça da Estação em Lavras
Dissertação de aluna da Ufla mostra apogeu e decadência da Praça da Estação em Lavras
13 de julho de 2015
A pesquisadora Iracema Clara Alves Luz
quarta-feira, 8 de julho de 2015
7° Encontro de Veículos Antigos de Lavras acontecerá neste final de semana
7° Encontro de Veículos Antigos de Lavras acontecerá neste final de semana
POR
COMUNICA
– 7 DE JULHO DE 2015COMUNICA
A exposição de carros antigos já virou tradição na cidade de Lavras onde há importantes colecionadores.
Neste final de semana, dias 11 de julho, a partir das 13h e 12 de julho o dia todo, acontecerá, na Praça Doutor Augusto Silva o 7° Encontro de Veículos Antigos de Lavras, organizado pelo Clube dos Veículos Antigos de Lavras (CVAL) com apoio da Prefeitura Municipal por meio da Secretaria de Cultura.
sexta-feira, 3 de julho de 2015
sábado, 20 de junho de 2015
sábado, 2 de maio de 2015
Teatro Municipal (1862-1917-1962)
Em 1862, foi inaugurado em Lavras, o Teatro SANT'ANA. Anos mais tarde, o sr. Francisco Pizzolante arrendando o imóvel que pertencia à prefeitura, reformou e construiu o Teatro Municipal, uma réplica do Scala de Milão.
quarta-feira, 22 de abril de 2015
sábado, 11 de abril de 2015
Cronologia da Escola Agrícola / ESAL / UFLA
EFEMÉRIDES DA UFLA
1907 - Benjamin Hunnicutt chega ao Brasil para implantar a Escola Agrícola.
1908 - É fundada a Escola Agrícola de Lavras.
1909 - É inaugurado "O Prédio" no recinto do Instituto. A Escola Agrícola de Lavras importa dos Estados Unidos a raça de porcos Duroc-Jersey.
1910 - Pelo decreto 8319, de 20 de Outubro é regulamentado, pelo Governo Federal, o ensino agrícola.
quarta-feira, 8 de abril de 2015
A importância da fundação de uma Escola Agrícola
"O que necessitamos mais, porém, no desenvolvimento do ramo industrial de nosso trabalho, é fundar uma Escola Agrícola. O Brasil é essencialmente um país agrícola, e Minas e os estados limítrofes têm a principal fonte de sua riqueza nos produtos do solo. Por isso o que mais preocupa os homens de Estado é a questão agrícola.
Vistas estas coisas e nossa vontade de cooperar mais eficazmente para o engrandecimento do país, desejamos ardentemente organizar, como parte importante de nosso trabalho industrial, uma modesta Escola Agrícola. Onde há um moço que se destina a uma carreira literária, há cinco ou dez que desejam se preparar para a vida de lavrador. Desejamos, pois, proporcionar a estes rapazes, meios de se prepararem convenientemente para a vida de agricultor.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
O vapor Dr. Jorge
O Vapor Dr. Jorge, era pequeno cargueiro que recebeu o nome de Dr. Jorge em homenagem prestada ao Dr. Jorge da Silva, pelos seus meritórios serviços e constante dedicação em prol da navegação do Rio Grande.
A navegação do Rio Grande se deu em 19 de dezembro de 1880 mas somente teve começo regular em janeiro de 1881, fazendo o vapor "Dr. Jorge", uma viagem semanal entre Ribeirão Vermelho, próximo a Lavras, e as proximidades da Cachoeira Bocaina, no município de Piumhi, pontos onde havia estações.
sábado, 28 de março de 2015
quarta-feira, 25 de março de 2015
Sobre a tragédia e feiúra da urbanização de Lavras: tradições seculares (1903, 1925)
"O aspecto de muitas ruas é entristecedor, cortadas aqui e ali de falhas nas edificações, ladeadas de muros velhos e de terrenos em abandono ou tapados de cercas grosseiras e mal alinhadas (...). É uma falta de esmero do gosto que entre nós ainda não penetrou, de esmero pelo aspecto exterior das nossas habitações"
(Álvaro Botelho).
Fonte: Relatório apresentado à
Câmara Municipal de Lavras, 1903, p. 17.
* * *
quarta-feira, 18 de março de 2015
Lavras vai à Guerra! (1917)
Eis a curiosa manchete do jornal lavrense "O Município" sobre a Declaração de Guerra pelo governo do presidente Wenceslau Braz à Alemanha em 1917: "Combate ao analfabetismo e aos bárbaros!"
Sabe-se que a contribuição brasileira na I Guerra Mundial foi modesta, porém o país ficou no lado dos vencedores. Não obstante, a "guerra ao analfabetismo" já dura quase cem anos com mais derrotas que vitórias...
Após a Declaração de Guerra de 1917, chegou a ocorrer em Lavras convocações e alistamentos de soldados, que não chegaram a entrar em combate. Data desta época a criação do "Tiro de Guerra", a Escola de Instrução Militar instituída em 7 de março de 1916. Uma curiosidade: terminado o conflito, o excedente dos recursos destinados ao treinamento militar acabou sendo usado para criar o primeiro estádio de futebol do Lavras Sport Club, o atual campo da Olímpica.
sábado, 14 de março de 2015
Saudades da Monarchia (1914)
Folha de Lavras. Lavras, Ano XXI, n. 919, 13 set. 1914
Saudades da Monarchia...
Republica é, não ha negar, o regimen de governo idéal para os povos fortes e Moraes, cujo gráu de civilização coincida com uma índole ordeira e intelligente, talcomo se dá com a Repubica dos Estados Unidos da America do Norte, o unico governo republicano organisado e forte no mundo.
quarta-feira, 11 de março de 2015
Colônia Italiana em Lavras (1909)
Segue uma nota do jornal Folha de Lavras, de 14 de fevereiro de 1909.
A colonia Italiana de Lavras, confiadonos sentimentos humanitarios nunca desmentidos do povo que a hospeda, supplica-lhe um socorro para sobreviventes da grande catastrophe da Calabria e Sicilia, que enlucteceu a Italia, e encheu o mundo de piedade e horror.
A colonia Italiana de Lavras, confiadonos sentimentos humanitarios nunca desmentidos do povo que a hospeda, supplica-lhe um socorro para sobreviventes da grande catastrophe da Calabria e Sicilia, que enlucteceu a Italia, e encheu o mundo de piedade e horror.
sábado, 28 de fevereiro de 2015
O Entrudo: o Carnaval Lavrense (1896)
Como era o carnaval de Lavras, exatos 116 anos atrás? Vejamos o que diz o jornal "Cidade de Lavras", n. 106, de 23 de fevereiro de 1896:
Os folguedos carnavalescos, este anno, transformaram-se em folguedos aquaticos.
Apenas uma meia dizia de mascaras deram o ar de sua graça no ultimo dia de carnaval.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Crise na Educação (1895)
A Faísca. Perdões de Lavras, Ano II, n. 54, 11 ago. 1895
As Escolas
Ninguem ignora que nossas escolas estão quasi abandonadas, tal é o descaso da maioria dos professores no concernente ao adeantamento e á moralidade dos alumnos. Ellas estão quasi todas entregues a uns sinecuristas que parecem terem em vista mais cabalar a favor dos candidatos da chapa governamental do que ensinar meninos.
sábado, 21 de fevereiro de 2015
Lavras no Almanak Laemmert (1885)
Fonte: ALMANAK ADMINISTRATIVO, MERCANTIL E INDUSTRIAL DO IMPERIO DO BRASIL PARA 1885 - 42.º ANNO. Rio de Janeiro: Laemmert & C., 1885, pp. 441-443.
[p. 441] LAVRAS, Municipio de
Ao qual pertencem as freguezias da cidade, Bom Jesus dos
Perdões, S. João Nepomuceno, Bom Jesus da Canna Verde e Nossa Senhora do Carmo
de Luminarias.
O trabalho de mineração foi a causa de fundar-se esta
povoação, que teve o apropriado nome de Lavras, e que por decreto de 19 de
Junho de 1813 foi elevada a parochia. A resolução de 13 de Outubro de 1831
tornou villa a freguezia, sendo a 14 de Agosto de 1832 installado municipio, de
que era séde Lavras, que a Lei n. 1510 de Julho de 1868 elevou á categoria de
cidade.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Lavras do Funil, a Cidade do Rio Grande? (Projeto de Lei de 1859)
Há exatos 155 anos ocorreu na Assembléia Provincial em Ouro Preto uma sessão que potencialmente poderia alterar a história de Lavras. Conforme se lê nas páginas do Correio Oficial de Minas, Ano III, n. 246, de 16 de maio de 1859, no dia 5 daquele mês foi levado à discussão um projeto de lei que propunha a elevação da vila de Lavras do Funil à categoria de cidade, com o nome de Cidade do Rio Grande.
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Lavras do Funil (Saint-Adolphe, 1845)
LAVRAS DO FUNIL. Pequena Villa da provincia de Minas Geraes, 15 legoas ao nordeste da cidade de Campanha, e 40 ao oestesudoeste da d’Ouro-Preto, em 21 graos 17 minutos de latitude. Teve principio em 1720, época em que se descobriram em suas adjacencias alguns vieiros d’ouro abundantes que forão lavrados pelos Paulistas, aos quaes se aggregárão muitos dos moradores da provincia, os quaes, applicando-se especialmente ao amanho e cultivo das terras, vendião por alto preço aos mineiros os viveres de que necessitavão. Havia-se edificado uma igreja a N. S. da Conceição, que foi tida em conta de parochia desde o anno de 1724, posto que não alcancasse definitivamente este titulo senão no anno de 1813, por uma resolução regia de 19 de Julho, que a annexou ao districto da Villa de São-João-d’ElRei. Foi freguezia a final creada Villa por lei de 13 d’Outubro de 1831, que lhe assignalou por districto o termo de sua freguezia e o de Dores-do-Pantano. A maior parte das ruas que ainda estão por calçar, são tortuosas; só uma é direita e se distingue por sua largura, tendo num topo a igreja matriz e noutro a igreja de Santo Antonio. As casas de sobrado são raras. No alto existe outra igreja, da invocação de N. S. do Rozario, que se avista de longe. Construiu-se nesta vila uma cadeia cujo primeiro andar serve de casa de câmara(...). Esgotadas as minas aplicaram-se os habitantes à agricultura, comércio, e outros ramos de indústria; assim observa-se neles certo ar de opulência que raramente se encontra naqueles que se obstinam na extração de ouro que se tornou raríssimo. Vê-se nessa vila oficinas de sapateiros e alfaiates. As mulheres fiam e fazem teias de algodão, ao passo que os escravos se ocupam em descaroçá-lo com um engenho próprio para este fim. O algodão fiado, como o que se acha em rama, é transportado para o Rio de Janeiro em bestas muares, e em carros puxados por bois que o levam até a vila de São João del-Rei. Vários ribeiros e rios fertilizam o distrito desta nova vila, o qual se acha circunscrito ao norte pelo Rio Grande, e ao sul pelo Verde, tributário do Sapucaí. Cultivam-se nele em abundância algodoeiros, e colhe-se igualmente grande quantidade de milho, arroz, feijões, laranjas, e vários frutos do país, posta de parte a lavra do trigo, depois que os europeus e americanos abasteceram de farinha todas as vilas e cidades marítimas do Brasil. Avalia-se a população d’este districto em 12,000 habitantes.
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Fonte: SAINT-ADOLPHE, J. C. R. Milliet de. Diccionario Geographico, Historico e Descriptivo, do Imperio do Brazil. Paris: J. P. Aillaud, 1845, tomo I, pp. 556-557.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Lavras de Ouro na Freguesia de Sant’Ana das Lavras do Funil (Von Eschwege, 1833)
Fonte: Von ESCHWEGE, Wilhelm Ludwig. "Freguesia de Sant'Ana das Lavras do Funil". In: Relação de todas as lavras de ouro de cada distrito da Província de Minas Gerais, incluindo o nome dos proprietários, situação e natureza das lavras, número de trabalhadores e produção total em 1814. In: Pluto Brasiliensis: Memórias sobre as riquezas do Brasil em ouro, diamantes e outros minerais, v. 2, pp. 58-59. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1944. Série Brasiliana, 257. (Publicado em 1833 em Alemão, Berlin: G Reimer).
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