quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Previsões para 2011... feitas cem anos atrás!!!

Segue abaixo uma divertida reportagem publicada no jornal lavrense O Município em 24 de janeiro de 1915 sobre como os cientistas da época imaginavam o mundo no ano de 2011. A grafia é a original:



A saída da ópera no ano 2000.
Gravura de Albert Robida, c. 1882.

O mundo em cem annos



O sabio allemão dr. Fümmenn Tse concedeu ao correspondente do jornal londrino The Petalogist uma interessante entrevista, na qual explica o que será o mundo com os progressos da sciencia, daqui a cem annos.


Notícias do Fim do Mundo

Muito antes da febre sobre 2012 e a profecia maia, 
há cem anos cientistas e astrólogos já faziam as mais variadas previsões sobre o fim dos tempos


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FIM DO MUNDO: CHUVA DE ASTERÓIDES

As Leônidas (sobre a Chuva de Meteoros 
de 1833). Gravura de Adolf Vollmy, 1888.
Notícia da Folha de Lavras, de 9 de abril de 1899:

Para maior tranquillidade do respeitavel publico, o astronomo inglez Floerstor fez inserir nos principaes jornaes da Grã-Bretanha a seguinte nota officiosa:

<< Em consequencia de affirmações imprudentes e mal interpretadas, ha muitissimas pessoas que tomam por artigo de fé a noticia de que o fim do mundo està fixado difinitivamente para o dia 13 de Novembro de 1899.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Encante-se com a beleza da Arte Barroca e Rococó presente na Igreja do Rosário

A Igreja do Rosário foi a primeira sede da Paróquia Sant’Ana entre os anos de 1760 e 1917. Construída em 1754, a Capela de Sant’Ana, como era chamada antes de ser elevada à Paróquia, representou um marco cultural e artístico para o povoado dos Campos de Sant'Ana das Lavras do Funil. Quando a nova Matriz ficou pronta, a antiga sede passou a se chamar Igreja do Rosário.

Sua presença imponente no coração da cidade esconde belas obras de artes. É um tesouro artístico e cultural de nossa cidade, sendo também considerado o edifício mais antigo de Lavras e região. Confira algumas fotos abaixo e se encante com a riqueza da arte Barroca e Rococó presente neste Templo erguido para a Glória de Deus...

Prof. Dieikson de Carvalho
Pastoral da Comunicação

Emoção e festa no lançamento do livro do jovem escritor Geovani Németh-Torres!!!

A noite de sexta feira, dia 05 de novembro, foi muito especial para todos os paroquianos de Sant’Ana que se fizeram presente no Salão Paroquial. Porém, de modo muito especial, esta noite marcou para sempre a vida do jovem lavrense Geovani Németh-Torres, que numa solenidade repleta de emoções e surpresas, lançou oficialmente o seu livro: “Os 250 anos da Paróquia Sant’Ana: a história da Igreja Católica na cidade de Lavras".

A solenidade foi conduzida pelo Professor Dieikson de Carvalho que, após breves comentários introdutórios, convidou o Senhor Valdir Curi, em nome da comunidade católica lavrense, para saudar o jovem autor do livro sobre história da Paróquia de Sant’Ana. Depois foi a vez do Pároco Padre Elígio Stulp fazer o uso da palavra para agradecer a presença de todos e enfatizar a importância do trabalho do Geovani Németh-Torres para toda a população lavrense que, a partir de agora, terá acesso a uma pesquisa de qualidade e um trabalho de profunda responsabilidade e respeito com a história do povo lavrense.

Em seguida, o próprio autor fez um pequeno relato sobre as motivações, a importância da pesquisa e os principais resultados obtidos nesse árduo e penoso trabalho de transcrever dois séculos e meio de história da Igreja Católica na cidade de Lavras. Após a sua fala, Németh, como é mais conhecido, foi muito aplaudido pelos presentes que rapidamente se dirigiram à mesa de livros para adquirirem o seu exemplar e tê-lo autografado pelo própiro autor como lembrança e recordação dessa noite duplamente histórica: tanto pelo conteúdo histórico do livro como um marco comemorativo a ser lembrado no futuro do que foi a festa dos 250 anos da paróquia de Sant'Ana.

O resultado deste lançamento foi surpreendente, pois as vendas superaram as expectativas. Mais da metade dos exemplares já foram vendidos ou reservados na própria noite do evento. Isso fez com que o autor se sentisse recompensado por tantas horas de trabalho dedicado a esta obra tão importante para todos os católicos de Lavras. Ele fez questão de ressaltar em sua fala que toda a renda do livro será destinada à Paróquia Sant’Ana e a Sociedade São Vicente de Paulo.

Mes a noite não parou por aí, ainda houve muita festa e congraçamento entre os participantes. A alegria foi a tônica deste evento que contou com a participação dos músicos do Grupo Mistura Fina, que abrilhantaram o evento com músicas estilo “Chorinho”, embalando suavemente as nossas conversas e nos fazendo deleitar com o melhor da música brasileira.

Além de um som de qualidade foi servido caldo de feijão, cachorro quente e refrigerante para alimentar o físico e dar vazão a amizade e a alegria que tomou conta de todos os presentes.

Realmente, a noite de sexta feira foi marcante para a vida de toda a Paróquia e, principalmente, a do jovem escritor Geovani Németh-Torres.Confira abaixo algumas fotos desta noite especial.

Prof. Dieikson de Carvalho
Pastoral da Comunicação

Conheça o Jovem Geovani Németh-Torres: Autor do livro sobre os 250 anos da Paróquia Sant'Ana

--- por Dieikson de Carvalho ---


Hoje temos o prazer de entrevistar o historiador e autor do Livro sobre os 250 anos da Paróquia Sant’Ana: Geovani Németh-Torres. Ele é um jovem lavrense de 24 anos de idade. Filho do simpático casal José Lázaro Torres, dentista, e Regina Maria Nemeth Torres, engenheira agrônoma. Formou-se em História na UFSJ, e é especialista em Educação Especial. Atualmente cursa Administração Pública na UFLA.

Németh, como é mais conhecido, lançará nesta sexta feira, dia 05 de novembro, a partir das 20 horas, no Salão da Paróquia Sant’Ana, o livro:“Os 250 anos da Paróquia Sant’Ana: Um história da Igreja Católica em Lavras”. Este livro veio resgatar e, de forma bem particular, podemos afirmar que veio “perpetuar” o conhecimento dos fatos históricos mais marcantes destes dois séculos e meio de existência de nossa Paróquia. Com seu jeito simples, humilde e muito acolhedor, Németh nos concedeu a seguinte entrevista:

Como surgiu a ideia de publicar um livro sobre a Paróquia Sant’Ana?

* Németh: Não são muitas as instituições com o privilégio de ter 250 anos. Para mim, o valor da data está justamente na oportunidade de observar o que representou este quarto de milênio. Como muito de nosso passado foi esquecido, nada melhor do que comemorar o aniversário reavivando nossa memória. Foi bastante gratificante fazer esta pesquisa, descobri diversos fatos importantes que devem ser compartilhados. As pessoas irão se surpreender!

Pode nos dar um exemplo?

* Németh: Fiquei admirado com a vida do padre José Bento, grande sacerdote do Século XIX. Por gerações, sua santa alma é motivo de devoção dos lavrenses. Pesquisei também o processo de beatificação do padre Dehon, e conclui que se baseia num caso ocorrido em Lavras, além de vários fatos curiosos sobre nossas igrejas e sobre a vida paroquial do passado.

Nesta pesquisa histórica sobre esses 250 anos da Paróquia Sant’Ana e a religiosidade do povo lavrense, como você analisa a fé do povo nos dias de hoje?

* Németh: Vejo com admiração, mas também com receio. Acabou o tempo dos “católicos só de nome”: a geração atual polariza-se entre jovens de uma fé ardente e admirável e uma juventude agnóstica e extremamente hostil à religião. Rezemos bastante e fiquemos atentos para que aqui não aconteça uma descristianização como ocorre na Europa.

Onde e como as pessoas podem adquirir o livro?

* Németh: O lançamento será no dia 5 de novembro, no Salão Paroquial. As pessoas que quiserem poderão adquirir o livro nesse dia ou na secretária paroquial. Quero lembrar que a tiragem do livro é pequena e que o produto das vendas será doado à Paróquia e à Sociedade São Vicente de Paulo. A edição é toda ilustrada, contendo cem fotos.

O que você ressaltaria de mais interessante nesta pesquisa realizada sobre a história da nossa Paróquia?

* Németh: Uma constante em toda a história é a ação positiva dos católicos em prol da comunidade e da cidade. Foi o empenho da sociedade que fez a paróquia ser transferida de Carrancas para cá; foram nossos ancestrais que construíram a Matriz – sem dúvida a maior mobilização já vista em Lavras – e também foram eles os responsáveis por salvar a Igreja do Rosário quando ela esteve ameaçada.

Deixe uma mensagem para os paroquianos de Sant’Ana que celebram o Jubileu dos 250 anos de fé e de dedicação a Deus.

* Németh: Foi a fé e o esforço de nossos antepassados que fizeram esta gloriosa paróquia! Honremos o passado, para assim preservar e legar às futuras gerações o mesmo amor a Deus, que sempre esteve presente em nossa comunidade. Nossa Senhora e Sant’Ana, rogai por nós!

Pastoral da Comunicação


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Fonte: A Voz de Sant'Ana, Edição Especial. Ano XIII, n. 140. Lavras. Nov. 2010.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Os 250 Anos da Paróquia de Sant'Ana

Sant'Ana ensinando
Maria a ler a Bíblia
(Escultura do Século XVIII)

A paróquia de Sant’Ana foi fundada em 21 de novembro de 1760, a partir da transferência d sede eclesiástica que antes estava em Carrancas. Há 250 anos, Lavras tinha por volta de mil habitantes e era então conhecida como Povoação dos Bueno, de acordo com um mapa da época. O nome era referência aos paulistas descendentes de Francisco Bueno da Fonseca, primeiro explorador e sesmeiro desta região.

Uma informação que poucas pessoas sabem é que Lavras fora ponta-de-lança das campanhas militares de 1759-1760 promovidas pela capitania contra os quilombos do Campo Grande (vasta rede de quilombolas que se espalharam por mais de trezentos quilômetros no sul e oeste de Minas). Entre os comandantes do grande exército estavam Diogo Bueno da Fonseca e seu cunhado, Bartolomeu Bueno do Prado, cujas propriedades incluíam boa parte do atual território lavrense. Novas expedições continuaram a serem feitas, e o que impressiona é que uma delas saiu das Lavras do Funil em 27 de agosto de 1760, um dia depois do Visitador episcopal assinar o termo de provimento autorizando a transferência e um dia antes do pároco em Carrancas exprimir seu parecer favorável à mudança! Considerando a interessantíssima convergência de datas, locais e personagens entre os acontecimentos das batalhas contra os quilombolas e a transferência da paróquia para cá, fica bastante claro a relação entre os dois processos históricos. De fato, estes eventos foram dos mais decisivos para os destinos de Lavras. Sendo a nova sede paroquial, o arraial ficou em posição privilegiada frente uma freguesia territorialmente vastíssima (cerca de vinte vezes maior que a área atual do município), além de gradativamente se impor como o centro regional que é hoje.

domingo, 31 de outubro de 2010

Livro passa a limpo os 250 anos da Paróquia de Sant'Ana

--- por Marco Aurélio Bissoli ---

Depois de um longo trabalho de pesquisa efetuado pelo historiador lavrense Geovani Németh-Torres, de apenas 24 anos, parte importante do passado lavrense virá a público na noite da próxima sexta-feira, dia 5 de novembro. É quando será lançado o livro “Os 250 Anos da Paróquia de Sant’Ana: Uma História da Igreja Católica em Lavras”, obra de fôlego, que pretende resgatar o legado deixado por cidadãos anônimos, sacerdotes católicos e personalidades, na construção da terceira igreja mais antiga do município.

Formado em História, especialista em Educação Especial e atualmente graduando em Administração Pública na Universidade Federal de Lavras (Ufla), o historiador revela que demorou seis meses para colocar o projeto no papel. Um trabalho que pare ele trará muitos frutos para se entender a própria gênese da população da cidade, servido de exemplo para as novas gerações.

“Sem dúvida, o fato que mais me chamou atenção foi o desenvolvimento de Lavras cem anos atrás: se faltava uma escola católica e um templo maior, eram os próprios cidadãos que se juntavam e construíam aquilo que traria benefícios a eles mesmos. Detalhe que eram construções caras e difíceis, e a população de então era dez vezes menor que hoje”, revelou Geovani, que ressaltou a importância de se olhar para o passado, a fim de começar a construir um futuro novo para a cidade. “Lavras teve uma época de ouro, teve grandes personalidades. Precisamos saber dessas coisas, tanto para nos inspirar, como para evitar que certos erros se repitam”.

Ele conta que precisou se esforçar para construir um perfil da paróquia mais próximo possível dos dados encontrados nos documentos históricos disponíveis para a construção de sua história.



ACRÓPOLE

O historiador revelou que leu diversas histórias da cidade, onde localizou informações contraditórias entre os autores das obras. “Tive então de fazer um trabalho especial com as fontes primárias, para desfazer antigas confusões. Encontrei diversas informações e cem imagens inéditas. No geral, acho que o resultado foi muito positivo. Particularmente os católicos irão gostar bastante de conhecer a história da Paróquia de Sant’Ana, tão rica e bela neste último quarto de milênio”. Ele acrescentou que o livro terá uma tiragem limitadíssima, e toda a renda será destinada à paróquia e à Sociedade São Vicente de Paulo.

Geovani é responsável também por reeditar a separata Acrópole, do Museu Bi Moreira, publicada pela TRIBUNA DE LAVRAS há exatos 35 anos, cujos exemplares podem ser retirados gratuitamente no próprio museu.

Ele afirmou que tem cinco projetos de livros em mente, um deles seria uma história dos imigrantes na cidade. No entanto, sua meta principal é fundar um Instituto Histórico e Geográfico de Lavras. “Para isso pretendo contar com a ajuda dos professores, historiadores e entusiastas de nossa terra”, completou.

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Fonte: Tribuna de LavrasAno XLIV, n. 2742. Lavras. 30 out. 2010.

sábado, 23 de outubro de 2010

Historiador fala de seu livro sobre a história dos 250 anos da paróquia de Sant’Ana

Geovani Németh, historiador que lançará livro sobre a paróquia de Sant'Ana, que está completando 250 anos


--- por Eduardo Cicarelli ---


O historiador Geovani Németh-Torres, estará lançando o livro “Os 250 Anos da Paróquia de Sant’Ana: Uma História da Igreja Católica em Lavras”, no dia 5. Németh tem 24 anos é professor formado em História, Especialista em Educação Especial e atualmente é graduando em Administração Pública na UFLA e membro do Rotaract Club de Lavras.

Ele conversou com a reportagem do LavrasNews esta semana e falou porque escreveu o livro sobre os 250 anos da paróquia. Németh disse: “Porque sou um historiador! Infelizmente poucos são os que exercem a profissão... hoje no Brasil, a maioria dos que formam em História são meros agitadores políticos ao invés de pesquisadores ou professores sérios. Isso é ruim. Outra grande dificuldade em ser historiador é que nossa cultura atual se tornou pobre, efêmera e vulgar. É uma pena, pois um povo sem memória é um povo ignorante, sem identidade própria, fadado à extinção. Mas não é só por isso que é importante saber de nosso passado, porque também se descobre muita coisa interessante e divertida quando se estuda História.

Questionado sobre o que mais chamou a atenção em sua pesquisa ele respondeu: “A história de Lavras é bastante rica e, confesso, bem mais rica do que imaginava quando comecei o estudo. Fiquei fascinado ao conhecer fatos e personagens de nosso passado. Um dado particularmente marcante está na relação entre religiosidade e civismo do lavrense. Por exemplo, quando construída, a belíssima Matriz de Sant’Ana não era apenas uma igreja, mas também o símbolo maior do progresso e desenvolvimento da cidade. O mesmo vale para a Igreja do Rosário: quando o templo religioso esteve ameaçado de demolição, a população e a imprensa se uniram para salvá-la, pois além de local de devoção, o monumento é nossa maior relíquia histórica. Fico triste, porque hoje não existe mais este amor dos lavrenses por Lavras. O que mais escuto de nossos conterrâneos -- principalmente nos jovens -- é como eles odeiam e desprezam a cidade, um horror! É questão de lógica elementar: quem ama, cuida; aquilo que é amado, prospera”.

Sobre a ajuda que recebeu neste trabalho, Németh disse: “Muitas pessoas, muitas mesmo. Agradeço especialmente à UFLA, à PROEC e ao Museu Bi Moreira por permitir que eu fizesse a pesquisa lá, e também o apoio da Paróquia de Sant’Ana e da Sociedade São Vicente de Paulo. Aliás, o produto da venda dos livros será destinado a estas duas instituições”.

Segundo ele, o livro tem outros atrativos, ele também explicou que a narrativa não foi concluída em 1917, como foi postado no Jornal de Lavras na internet. “No último mês escrevi dois capítulos extras, então o trabalho vai até os dias de hoje. O livro é amplamente ilustrado com cem fotos, a maioria inédita. Garanto que muitos irão se surpreender com a quantidade de informações selecionadas sobre estes últimos 250 anos. Em síntese, todo o conteúdo é um grande tributo aos lavrenses e católicos do passado, cujas suas vidas e feitos não devem ser esquecidos, pois podem inclusive inspirar as gerações vindouras. E cuidado: a edição tem uma tiragem limitada, quem bobear ficará sem seu exemplar”.

Németh falou também sobre seus planos para o futuro, ele disse que quer fundar o Instituto Histórico em Lavras, junto de outros professores, historiadores e entusiastas do tema. “Nossa cidade não pode mais ignorar e destruir sua memória, isso é ruim para a própria cultura, educação e turismo da região. Para os próximos anos, tenho também planos para mais cinco livros, um deles sobre a história da imigração em Lavras. Outro projeto, este já iniciado, é a reedição do jornal Acrópole, do Museu Bi Moreira. Quem quiser uma cópia pode pegá-la gratuitamente no próprio Museu”.

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Fonte: LavrasNews. Ano IX, n. 476. Lavras. 23 out. 2010.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Acrópole: 35 Anos

Capa da 1.ª Edição de Acrópole
abril de 1975
Em 1975 o museólogo Sílvio do Amaral Moreira (Bi Moreira) começou a publicar um jornalzinho histórico-cultural do Museu que fundara e que hoje recebe o seu nome. Este periódico chamava-se Acrópole, que circulou gratuitamente em forma de separatas do jornal Tribuna de Lavras. Foram 39 edições, todas com tiragens na casa dos milhares, lançadas em três fases distintas. A última, de 1994, foi editada pelo jornalista Hugo de Oliveira.

O propósito da publicação era divulgar a história e o folclore de Lavras e região, bem como biografias de lavrenses importantes, informações sobre datas comemorativas e poesias de autores locais. Acrópole tinha também uma valiosa função pedagógica: muito de seu conteúdo era produzido com objetivo explícito de incentivar as pessoas e os escolares a conhecerem melhor a terra em que viviam, despertando assim o essencial valor cívico que harmoniza a sociedade.